sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

BOAS FESTAS DESKGRAPHICS 


Sessão de fotos da árvore da Lagoa, da diretora de criação 
Carol Vasconcellos - Studio_C rende campanha de Boas Festas
 para o cliente Deskgraphics. Confira a baixo o e-flyer e a 
animação que acompanha.







sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
BONIFÁCIO BILHÕES
ilustração • projeto de captação de patrocínio da peça Bonifácio Bilhões

texto • João Bethencourt 

 cliente • FV. Produções 

 material • desenho feito a mão no papel vegetal, redesenhado e finalizado no Illustrator 

  artista • Carol Vasconcellos





quinta-feira, 15 de dezembro de 2011 
Festa ADEUS ANO VELHO do StudioC:




















quarta-feira, 23 de novembro de 2011 
Inspire-se…



Não quero ser exibido, mas já dei muitas entrevistas. 

 … em vez de só ficar escutando as pessoas tentarem dizer a você o que deve ser feito. É o que aconselha Justin Maller, do Depthcore

 Falar sobre você mesmo é empolgante no começo, mas, depois, nem tanto. 
A primeira vez é o máximo.

Na segunda, você começa a formular suas respostas e até se diverte. 
Na terceira, não responde mais com tanto entusiasmo.
Ainda dou entrevistas, não só porque são uma boa forma de exposição, mas também porque, de vez em quando, me fazem perguntas ótimas.
Às vezes as perguntas são tão boas que você acaba entendendo o seu trabalho com mais profundidade. É raro, mas pode acontecer.
 
Uma pergunta que não me empolga é a clássica: “O que inspira você?”. 
Fala sério, sua vida mudaria se eu dissesse o que gosto de ouvir enquanto trabalho? 
O problema dessa pergunta é que ela faz com que jovens artistas comecem a caçar inspiração e a postar tudo o que encontram na internet, como se ter um arquivo de coisas brilhantes o ajudasse a construir um bom portfólio.
 
Além da proliferação de blogs de design, há toys, camisetas de edição limitada e livros carésimos com muita figura e pouco conteúdo. 
Aparentemente, essas coisas existem para dar graça a um mundo supostamente monótono, mas a verdade é que a maior parte é apenas pornografia visual colecionável.
 
Não quero tentar dizer a você o que é inspiração e o que não é, ou de que forma ela chega.
A verdade é que ideias podem surgir de qualquer lugar. Quem sou eu para dizer que preencher o seu estúdio com toys, livros caros, cadeiras importadas e pôsteres não vai inspirar você? 
Pessoalmente, sempre achei que, quando estou pronto para criar algo, uma ideia estará esperando por mim.
Não importa se estou em um avião, em um quarto de hotel, na praia ou em casa (aliás, costumo trabalhar na mesa da cozinha, sentado na cadeira mais desconfortável que já existiu). 
As ideias, em sua forma mais pura, estarão sempre lá, a partir do momento em que estou pronto para trabalhar.
 
E sabe por que elas estão sempre lá? 
Porque, na verdade, a inspiração não vale nada.
Se você quer ser um artista melhor, faça trabalhos melhores. 

Torne-se um profissional melhor. 
Apenas duas coisas importam: imaginação e motivação, e ambas só dependem de você. 
É bom alimentar sua imaginação com coisas inspiradoras, mas ela também precisa ser exercitada. 
Se você tem motivação suficiente para sentar e trabalhar, seja para sucesso comercial, seja para melhorar suas habilidades artísticas, ou simplesmente pelo desejo de trabalhar a criatividade, sua imaginação será ativada.
Tornar-se um artista melhor envolve trabalhar por milhares de horas sem receber pagamento ou elogios. 
Envolve ficar acordado até as duas da madrugada, fazer experimentos no Photoshop e tirar o bumbum da cama às sete da manhã para ir trabalhar. 
É fazer trabalhos ruins, tomar decisões não tão boas e cometer erros bobos. É registrar pseudônimos bobocas e fazer sites horríveis. E aprender com tudo isso. 
Acredite ou não, essa é a melhor forma. 
Quando você se livra das muletas da inspiração e desiste da caçada sem fim por comida para os olhos, liberta a sua mente.
 
Confie menos nas sugestões de outras pessoas (como eu). Comece a fazer coisas. Cometa seus próprios erros, da mesma forma que cometi os meus (e cometi muitos). Encontre sua motivação e liberte sua imaginação.

Esse trecho foi retirado da Revista Computer Arts, sessão Opinião/Ideias, edição 50.

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